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Vereadores fiscalizam o Aterro Sanitário que virou
lixão em Araci.
Após receber denúncias
de que o aterro sanitário de Araci, instalado no ano de 2002, hoje se encontra no verdadeiro descaso, os vereadores,
RIVA, BETE, GILMARA, LEO DE ERIDAN, ROMULO E LAERTO, fizeram uma visita em loco
e constataram os absurdos contra a lei 12.305/2010, POLITICA NACIONAL DE RESIDUO
SÓLIDO, 6.938/1981, DISPÕE SOBRE A POLITICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE, aos catadores
e ao município de Araci.
O Governo Municipal
de Araci Prefeito Silva Neto, não dá importância ao aterro sanitário que lamentavelmente
virou lixão ao lado da BR-116, indo em direção a tucano, com entrada de fronte
ao posto Rodagem II.
VEJA O VÍDEO.
O lixão em
Araci e histórico pois há muito tempo marcou a gestão do Governo Araci 2000 do ex.
prefeito Zedafó que de 1997 a 2000, depositava as margens da BR 116 todo o lixo
retirado de Araci. Já em 2001 (a 2004) a prefeita Nenca, assume e o
recolhimento de lixo da sede do município passou de 35 toneladas de lixo/dia para
60 toneladas/dia.
A ex. prefeita
Nenca, através de um convênio com a CONDER-Companhia de Desenvolvimento Urbano
da Bahia e através de um projeto da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio
Ambiente onde era titular da pasta o técnico Claudio Mota Carvalho, o lixão foi
extinto e se instalou o Aterro Sanitário. Claudio Carvalho, iniciou um trabalho
de preparar as pessoas envolvidas com aquele problema de saúde pública e meio
ambiente, então reuniu os catadores, realizou um cadastramento e criou uma
cooperativa para estarem condicionados a uma nova realidade da implantação do
Aterro Sanitário dentro dos padrões exigidos pela rigidez das leis que
preservam o meio ambiente.
O Aterro
Sanitário começou a ser construído em uma área distante seis quilômetros da
cidade como deve ser. Um espaço destinado à disposição final apropriada para os
resíduos sólidos gerados pela atividade humana.
O Aterro
Sanitário de Araci, foi em seu início constituído obedecendo as condições e
características do projeto. Possuindo um sistema de drenagem de efluentes
líquidos percolados (chorume) acima de uma camada impermeável de polietileno de
alta densidade – PEAD, sobre uma camada de solo compactado para evitar o
vazamento de material líquido para o solo, evitando assim a contaminação de
lençóis freáticos. Entretanto como foi visto pelos vereadores na visita im loco,
isso não mais acontece desde o ano de 2013, onde o chorume que deveria ser
tratado e/ou recirculado (reinserido ao aterro) causando assim uma menor
poluição ao meio ambiente, não está sendo feito.
Em seu
interior, existia um sistema de drenagem de gases que possibilitava a coleta do
biogás, que é constituído por metano, gás carbônico(CO2) e água (vapor), entre
outros, e é formado pela decomposição dos resíduos. Este antes queimava e beneficiava,
más atualmente não e a realidade.
No inicio sua
cobertura era constituída por um sistema de drenagem de águas pluviais, que não
permita a infiltração de águas de chuva para o interior do aterro. O que se viu
na visita é que isso não é mais praticado.
O lixo hoje
não está sendo separado e estocados em um pátio de estocagem pelos catadores em
uma operação segura cobrindo diariamente com uma camada de solo, evitando que
os resíduos permaneçam a céu aberto, com possível contato com animais
(pássaros) e sujeito a chuva, e também para diminuir a liberação de gases mal
cheirosos, bem como a disseminação de doenças.
Já novamente
na gestão do ex. prefeito Zedafó (De 2005 até o final de seu governo em 2008),
o Aterro Sanitário que acabou com o lixão em 2002 transformara-se
em um dos maiores crimes ambientais já ocorrido na história do meio ambiente em
Araci. O lixo passou a ser depositado sem o tratamento exigido pelo projeto e
por não ser assim, a única saída era enterrar. Era comum ver maquinas
enterrando o lixo orgânico, misturado com plásticos, borrachas, vidros, metais,
papel e até lixo contaminado. Esses atos danosos e irresponsável foram
denunciados e comentados na imprensa e condenava a natureza a lutar por milhares
da anos para livrar-se dos efeitos e impactos consequentes.
As denuncias
foram alvo de ação do Ministério Público e obrigado a assinatura de TAC-Termo
de Comportamento com o gestor da época, mas não aconteceu nada.
Fato que se
repete atualmente, na gestão do Sr. Antônio Carvalho a Silva Neto, Prefeito (2013
á 2016), onde o Aterro está sendo agora mais uma vez, um desafio pior que a sua
implantação por parte da prefeitura e da Secretaria de Agricultura e Meio
Ambiente que insanamente, não dão importância ao investimento outrora realizado
e seus cuidados necessários para garantir o resultado do Aterro que mais uma vez
VIROU LIXÃO.
VEJA OS VÍDEOS
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