Sesab confirma 47 mortes por dengue em 2024 na Bahia

Crise política e zika enfraquecem poder de influência do Brasil no mundo, aponta levantamento


O Brasil ficou na 24ª posição entre 30 países - no ano passado, quando a lista foi lançada, ocupava o 23º lugar.
No topo do ranking estão os Estados Unidos, seguidos de Reino Unido e Alemanha. Na lanterna está a Argentina, único país latino-americano no grupo além do Brasil. O país também ficou à frente dos outros Brics (grupo de emergentes) - a Rússia fica em 27º e a China em 28º.
A consultoria analisa seis critérios: governo, cultura, educação, participação global, empresas e digital. O Brasil perdeu pontos no sub-índice de governo, qua avalia valores políticos do país, instituições públicas e efeitos das políticas públicas. O país tinha 48,08 de nota neste critério em 2015 e, em 2016, passou para 47,58. Mas, como a nota de outros países também caiu, o Brasil acabou subindo da 29ª para a 28ª posição nesse tema.
Mas também houve a influência do que a consultoria vê como demora do governo em tomar providências para combater o vírus Zika. A doença, ligada um boom nos casos de microcefalia em bebês, também afetou o índice cultura, que costuma ser um ponto alto do Brasil: é aí que entra a imagem simpática que o país tem no exterior com o samba e o futebol, por exemplo. Às vésperas da Olimpíada do Rio, a consultoria diz que há preocupação com o potencial impacto do vírus nos Jogos.
O quesito educação também afetou a nota geral do Brasil - o país está em último na área, e antes estava na 23ª colocação. O Brasil melhorou, porém, no índice de participação global, que avalia os recursos diplomáticos e a contribuição para a comunidade internacional. O país subiu oito posições neste índice.
Informações: BBC-Brasil