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ARACI PARTE III
– CULTURA DE ARACI DESPREZADA E ESQUECIDA.
Após se consagrar no ano de 2015, com o
projeto Caravana Cangalha Cultural de Araci, que
fez um sucessaço em Salvador e no interior baiano em 2015, onde a cultura de Araci, do território do sisal, da Bahia e
do Brasil, lamenta o descaso do atual prefeito, Silva Neto, pelo desprezo e
esquecimento das tradicionais culturas de Araci.
Luiz Santana lembra que
sempre fez cultura como voluntário e muitas das vezes com recursos próprios,
lembra que numa gestão municipal nunca se perseguiu tanto os produtores
culturais e deixou-se de fazer o obvio, o trivial, o tradicional e o incentivo
e fomento a cultura local, a exemplo disso as festas juninas deste ano como dos
últimos anos desta gestão que culturas como a tradicional Quadrilha Junina só
se foi vista na praça graças a Quadrilha Cangalha Cultural, que se apresentou
no “Arraiá da Muié”.
No ano passado a tradição no município de
Araci, através da Quadrilha Junina Cangalha Cultural, se consagrou no desfile
Dois de Julho em Salvador, onde participou do cortejo de comemoração do 2 de
julho, levando ao largo do pelourinho, ladeira e ruas do centro histórico,
brilho, alegria, emoção e muita festividade. Foi sucessos na mídia, GLOBO, TV ARATU,
SBT e RECORD, mesmo sem apoio do poder público local, Prefeitura, do prefeito,
Silva Neto, que nunca deu nenhum tipo de apoio ou incentivo ao projeto, onde o
projeto contou com o apoio da CCPI do governo do Estado, do Produtor Cultural,
Luiz Santana, e dos amigos, Léo de Eridan e Nenca. Já este ano de 2016 não houve
sequer condições de participar e Araci não se sabe se esteve representado por
sua cultura nesta que é a comemoração da independência da Bahia.
A comemoração do 193º
aniversário da Independência do Brasil na Bahia, no dia Dois de julho, neste
sábado, teve variada agenda cultural em Salvador. Além de preservar a história
da maior data cívica do estado, quase bicentenária, possui programação repleta
de atrações para agradar adultos e crianças.
A festa, que esse ano
teve como tema "Caboclos - símbolo da liberdade", começou nesta
sexta-feira (01) e só terminará no domingo (3), com a realização do
tradicional Baile da Independência, sob o comando dos maestros Fred Dantas e
Paulo Primo com suas respectivas orquestras.
Cortejo
O cortejo cívico com
saída às 9h30, com homenagem aos heróis da Independência e breves paradas ao
longo do cortejo para homenagens. Às 11h30, os carros do Caboclo e da Cabocla
serão recolhidos à Praça Thomé de Souza, onde ficarão até as 15h, quando tem
início a segunda parte do cortejo, com previsão de chegada às 17h no Campo
Grande. Antes, às 14h30, será realizada a cerimônia cívica do 2º Distrito
Naval.
No Campo Grande, as
bandeiras oficiais do Brasil, da Bahia e de Salvador foram hasteadas
respectivamente pelo governador da Bahia, Rui Costa, pelo presidente da
Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, e pelo prefeito ACM Neto.
O hasteamento foi
acompanhado da execução do Hino Nacional pelas bandas de música da Marinha,
Exército, Aeronáutica e Polícia Militar. Após o hasteamento das bandeiras e
execução do hino, as autoridades colocaram coroas de flores no Monumento
ao 2 de Julho, em companhia do presidente da Câmara de
Vereadores de Salvador, Paulo Câmara, e de comandantes militares.
A cerimônia foi
finalizada com a execução do Hino ao 2 de Julho pela Banda
de Música da Polícia Militar da Bahia, do acendimento da Pira do Fogo Simbólico
pelo professor Hélio Carneiro de Campos e a execução do Hino Nacional pelas
bandas de música da Marinha, Exército, Aeronáutica e Polícia Militar.