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ARACI PARTE IV
– CRIME AMBIENTAL NA CASA DE PASSAGEM DE ARACI.
O radialista Zé Socorro, em seu programa Patrulha da Cidade desta terça-feira,
05 de julho de 2016, falou da indignação que o descaso do poder publico de
Araci, Prefeitura Municipal, Prefeito, Silva Neto, acerca do desmatamento das
árvores que há décadas fora plantada dentro do espaço da casa de passagem de
Araci, onde ali era um paraíso para quem tinha perdido a família, a casa ou até
mesmo estava precisando de teto para pernoitar.
A casa tinha horta regada com água armazenada em um tanque de 50
mil/litros que também foi construído, o quintal arborizado tinha uma pracinha –
construída na gestão de Edvaldo Pinho, chamada de jardim dos namorados – um
parque infantil que fazia o mundo das fantasias das crianças que ali estavam, e
utilizando-se das sombras e da presença de árvores que auxiliavam no espaço se
tornar mais agradável e ecologicamente correto, fato que com o corte das
árvores não será mais possível.
Aos fundos uma casa para os idosos também foi construída – com tijolos
feitos com areia do local – afinal era um lugar perfeito para quem necessitava
de um aconchego.
Hoje a casa de passagem está com cara de abandono e falta de cuidados,
para piorar a situação o desmatamento das árvores feita sem justificativa pelo
poder público que ainda sequer limpou a área retirando as então já árvores
mortas, ou melhor, ARVORES MATADAS.
Há anos
atrás, 2011, na gestão da Sra. Maria Edneide Torres Silva Pinho, muito já se foi feito pela casa, a exemplo do almoço beneficente a Casa
de Passagem de Araci, que acontecera em 2011.
A Casa de
Passagem de Araci fica as margens da BR116 – saída para Tucano – foi construída
no ano de 1997 sobre as ruínas de uma casa noturna que foi comprada pela
prefeitura. A frente da construção estava o então radialista José Socorro,
Martinho Ferreira e o Padre João Eudes, o prefeito da época era Zé da Fó.
A casa
servia de passagem para quem chegasse à cidade e não tinha onde dormir, acolhia
crianças desprovidas e mandadas pela justiça, além de pessoas que precisassem
de uma auxilio moradia provisória, se tornou uma casa de acolhimento sob a
responsabilidade do Conselho Tutelar que na própria casa tinha um escritório
equipado.
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