Três homens foram conduzidos ao Complexo de Delegacias no bairro
Sobradinho, em Feira de Santana, após ameaçarem atear fogo em uma
viatura da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT). O caso
aconteceu na segunda-feira (18) e eles foram liberados após serem
ouvidos.
Segundo o secretário de Transportes e Trânsito, Saulo Figueiredo, a
Divisão de Fiscalização da Secretaria, por volta das 8h30 de ontem
informou que pessoas conhecidas como Deltas, que são pessoas que seguem
os agentes para indicar o local da fiscalização pra quem faz o
transporte clandestino não ser apreendido, teriam interceptado um carro
da SMTT no bairro Vietnã para apedrejar e atear fogo
O secretário informou que solicitou o apoio da Polícia Militar e antes
da chegada da PM, o veículo conseguiu sair do local. Logo depois, ainda
segundo Saulo Figueiredo, ocorreu a mesma situação na Avenida João
Durval e novamente foi solicitado o apoio da PM.
“No final da manhã, por volta das 11h30, um grupo com cerca de 25
pessoas estava em frente ao posto Menor Preço, próximo à Secretaria, com
pneus e dizendo que iria atear fogo em carros. Dois homens
identificados como Deltas teriam dito que os carros da fiscalização não
sairiam para o turno da tarde. Solicitamos mais uma vez o apoio da PM,
com a presença do major Átila, mas ao chegar no local, o grupo tinha
acabado de se dispersar, deixando alguns pneus”, relatou.
Os três homens foram conduzidos a delegacia, após a Rondesp realizar
algumas abordagens durante o início da tarde a alguns Deltas na saída da
fiscalização. Eles foram levados a delegacia por estarem impedindo o
serviço público de atuar.
“As duas motocicletas, uma com dois ocupantes e outra com um ocupante,
estavam irregulares e foram conduzidas ao pátio Bahia da Polícia
Militar. Com os homens foram encontrados celulares com o aplicativo
chamado Zelo, que é um aplicativo de comunicação instantânea, que a
gente acompanha há seis meses na secretaria, e onde os Deltas em tempo
real informam o posicionamento da nossa viatura aos condutores do
transporte clandestino”, afirmou.