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A mãe da garota de 10 anos Aryana de Jesus Viena, que morreu na noite de ontem (6), no Hospital Estadual da Criança (HEC), após ter sido baleada na região do abdômen
por traficantes, implorou aos suspeitos que não atirassem contra a
residência da família, situada na Rua Leovigílio Lacerda, no conjunto
Liberdade.
Segundo ela, cinco homens chegaram ao local à procura do seu filho
Rafael, que não estava em casa, e como não o encontraram, começaram a
atirar. Quando eles perceberam que a menina foi baleada correram. "Eu
falei com eles, não atirem não. E eles atiraram", disse a mãe de Aryana.
A mãe confirmou que Rafael já teve envolvimento com o tráfico de drogas,
mas que, segundo ela, abandonou a facção e conseguiu um emprego formal.
“Ele se envolveu, mas quando sai eles querem cobrar. Meu filho tinha
saído, arranjou um trabalho e tinha família. Já não queria mais se
envolver. Só que eles queriam que meu filho se envolvesse de novo, e meu
filho disse que não ia mais. E aí eles fizeram isso, vieram pra matar
ele. Ele está trabalhando de carteira assinada e esses ‘caras’ estavam
ameaçando ele de morte”, afirmou a mãe.
Ela relatou que mesmo avisando aos homens que o filho não estava em casa, eles insistiram e deflagraram os tiros no local.
“Eu gritei e falei que minha filha estava dentro de casa e eles queriam
invadir a casa, mas eu não deixei e eles começaram a deflagrar os tiros.
Eu quero providência, quero Justiça, minha filha foi minha amiga e
minha companheira e eles tiraram a vida dela”, desabafou.
Aryana de Jesus Viena morreu por volta das 18h de ontem. A delegada
Bianca Tores Andrade efetuou o levantamento cadavérico no hospital, e o
corpo da criança foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica
(DPT) para ser necropsiado.
Segundo o delegado Gustavo Coutinho, os autores do crime já foram identificados.
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