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Bolsonaro diz que dará asilo a médicos cubanos que pedirem, apos governo Cubano não aceitar as condições de permanecer no Brasil

Bolsonaro diz que dará asilo a médicos cubanos que pedirem. O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quarta-feira, 14, que não vai convidar a permanecerem no Brasil os médicos cubanos chamados de volta por Cuba de volta após o país caribenho decidir não cooperar mais com o programa Mais Médicos. Bolsonaro, no entanto, disse que concederia asilo aos profissionais que pedirem a partir de janeiro, quando ele toma posse.

“Não vou convidá-los não, jamais faria um acordo com Cuba nesses termos, isso é trabalho escravo, não é nem análogo à escravidão, não poderia compactuar com isso aí”, declarou o pesselista a jornalistas após o anúncio do diplomata Ernesto Araújo como ministro das Relações Exteriores.
Indagado sobre se concederia asilo aos que pedirem, contudo, Bolsonaro disse que sim. “Se eu for presidente e o cubano quiser pedir asilo aqui, vai ter”, afirmou. “Temos que dar o asilo às pessoas que queiram, não podemos continuar ameaçando como foram ameaçados pelo governo passado”, completou.
O presidente eleito citou o caso da médica cubana Ramona Rodríguez, que em 2014 deixou a cidade de Pacajás (PA), onde atendia como credenciada no Mais Médicos, rumo a Brasília. Ela foi abrigada no gabinete do DEM na Câmara e pediu refúgio ao Brasil. Na época, o então ministro da Justiça do governo Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, afirmou que médicos que se desligassem do programa perdem o visto para permanecer no país.
“O governo do PT anunciou que, caso alguém pedisse asilo aqui, seria deportado, não podemos admitir isso aí”, afirmou Jair Bolsonaro, que disse não saber se há cláusulas no acordo com Cuba que imponham sanções em caso de quebra.

Bolsonaro: ‘Infelizmente, Cuba não aceitou’ condições para Mais Médicos

No Twitter, presidente eleito reafirma que pretendia impor Revalida a profissionais cubanos, salário integral a eles e 'liberdade' para trazerem famílias

O presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL), reagiu ao anúncio feito pelo governo de Cuba de que deixará de cooperar com o programa Mais Médicos. Por meio de sua conta no Twitter, como tem sido usual nos comunicados de Bolsonaro, o pesselista reafirmou as condições que pretendia impor para manter o programa em sua gestão e disse que “infelizmente, Cuba não aceitou”.
“Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou”, tuitou o presidente eleito.
Pouco tempo depois da primeira mensagem, Jair Bolsonaro publicou outra, em que afirma que o regime cubano “explora” os médicos que vieram ao Brasil “ao não pagar integralmente os salários” e é “irresponsável” por “desconsiderar os impactos negativos na vida e na saúde dos brasileiros e na integridade dos cubanos”.