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Segundo dados oficiais de 2018 da Secretaria Especial de Desenvolvimentos Social e CNM (Confederação Nacional dos Municípios), Araci possui 51,95% de pessoas vivendo em extrema pobreza, um número assustador e preocupante que precisa ser dado uma atenção especial.
Pessoas em extrema pobreza, de acordo com parâmetro nacional, são aquelas com renda mensal menor que R$ 85,00.
Além desse dado, a série histórica dos anos de 2016, 2017 e 2018 mostram que não houve sequer diminuição desses índices, veja abaixo:
A miséria atinge principalmente estados do Norte e Nordeste do Brasil, em especial a população preta e parda, sem instrução ou com formação fundamental incompleta. Mesmo os filhos dessas famílias que queiram superar a condição de estudos dos pais acabam paralisados pela limitação econômica familiar. A falta de renda acaba empurrando os estudantes desse estrato para a evasão escolar. Entre ir à escola ou trabalhar para evitar que a família passe fome, a segunda opção é a mais óbvia. Segundo o IBGE, 11,8% dos jovens mais pobres abandonaram a escola sem concluir o ensino médio no ano passado. Trata-se de um índice oito vezes maior que o dos jovens ricos.
A pobreza não resulta de uma única causa mas de um conjunto de fatores:
Fatores político-legais: corrupção, inexistência ou mau funcionamento de um sistema democrático.
Fatores econômicos: sistema fiscal inadequado, representando um peso excessivo sobre a economia ou sendo socialmente injusto; a própria pobreza, que prejudica o investimento e o desenvolvimento, economia dependente de um único produto.
Fatores socioculturais: reduzida instrução, exclusão social.
Problemas de Saúde: adição a drogas ou alcoolismo, doenças mentais, deficiências físicas.
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