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O Festival O Sertão vai virar arte, realizou em Araci entre os
dias 02 e 03 de março de 2016, Oficina de Fotografia; Apresentação da Banda de
Pífanos; Apresentação da Orchestra Santo Antônio; Oficina de Produção e edição
de vídeo; Apresentação da Cantora Juliana Ribeiro; Oficina de Turbante.
O festival estava previsto segundo a proposta inicial do
proponente PEDRO JUAREZ OLIVEIRA PINHEIRO, para ser realizado nos dias 20 a 21
de fevereiro, no Centro Cultural de Araci – Araci na Bahia, más o FESTIVAL O
SERTÃO VAI VIRAR ARTE que recebeu r$ 115.610,00 (cento e quinze mil, seiscentos
e dez reis) do Edital Agitação Cultural, foi realizado no sábado e domingo
último.
Estranho é em plena onda de crise, o governo do estado da Bahia,
liberar este montante de r$ 115.610,00, para um evento que aparentemente durou apenas dois
dias, mesmo que as atrações e as atividades tenham seus valores de cachês,
merecidos, um evento como essa em época de dificuldades não deveria ter gasto
tamanha cifra em tão pouco tempo, afinal em época de vacas magras se deve
poupar e se economizar e não gastar um valor tão alto mas sim deveria se manter
um calendário com dezenas de ações e atividades mais baratos que trariam maior
resultado em um logo prazo de meses, semestre ou ano.
Parabéns aos idealizadores, ao estado da Bahia, pelo festival, mas
outras ações culturais de maior relevância já foram realizadas em Araci e custo
menos 70% do que foi gasto neste, más fica a dica e a crítica de que dinheiro
público, em especial “em época de crise”, deve ser gasto com responsabilidade e
com prudência.
Além do mais deve se salientar que as atrações vistas no evento
destinou recursos e oportunidade aos artistas de fora, de diversas cidades da
Bahia, más não se priorizou o da terra, fazendo assim com que o recurso
adquirido para Araci, fosse escoado por estes para fora da nossa cidade.
9615 FESTIVAL O SERTÃO
VAI VIRAR ARTE
PEDRO JUAREZ
OLIVEIRA PINHEIRO ARACI SISAL 115.610,00
O Agitação Cultural: Edital de Dinamização em Espaços Culturais,
lançado em setembro pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA)
alcançou a fase final de avaliação de propostas e divulgou o seu resultado. No
total, 151 propostas de ações culturais foram selecionadas para receber
investimento total de R$ 15 milhões com recursos do Fundo de Cultura da Bahia
(FCBA). O resultado do edital, divulgado no Diário Oficial do Estado desta
quarta-feira (28), pode ser conferido no site da SecultBA. As
propostas selecionadas, de diversas linguagens artísticas e culturais, irão
movimentar 25 territórios de identidade da Bahia entre janeiro e julho de 2016.
“Com
essas propostas, teremos uma programação cultural abrangente e de qualidade
durante o primeiro semestre de 2016, com a diversidade cultural que a Bahia
merece. De Juazeiro a Vitória da Conquista, de Salvador a Bom Jesus da Lapa,
passando por Rio de Contas, Monte Santo, Jequié, Paulo Afonso e Carinhanha,
iremos potencializar a dinamização dos espaços culturais. Teremos atividades em
equipamentos administrados pela Secretaria e também em outros que reforçam o
potencial de fruição e de formação de plateia no seu território”, afirma o
secretário de Cultura do Estado da Bahia, Jorge Portugal. “Estamos devolvendo à
sociedade o protagonismo do uso dos equipamentos culturais. E o melhor, com um
público de diversas faixas etárias: o infantil, o adulto, as famílias, a
comunidade, em atividades acessíveis a toda a população e que promovem uma
verdadeira dinamização”, reforça Portugal.
Além de
destacar a abrangência territorial do edital, que inclui ações em 69
municípios, o superintendente de Promoção Cultural da SecultBA, Alexandre
Simões, enfatiza a qualidade e a diversidade de linguagens das propostas
selecionadas. “A qualidade dos projetos selecionados e sua abrangência mostram
a potencialidade desta seleção pública para manter a vivacidade cultural e
incentivar a utilização mais intensa dos 136 espaços culturais relacionados nas
propostas selecionadas, em especial os gerenciados pela SecultBA. Isso reforça
ainda mais a importância do Fundo de Cultura para a Bahia”, afirma.
Para o
superintendente de Desenvolvimento Territorial da SecultBA, Sandro Magalhães, o
Agitação Cultural possibilitou, pela primeira vez na história da consolidação
das políticas culturais, seis meses de programação cultural nos espaços
culturais nos territórios da Bahia. “A ampliação da ideia de espaço cultural
proposta pelo Agitação Cultural reconhece vários ambientes que estão aptos para
receber atividades que asseguram a diversidade de manifestações culturais, que
são importantes para o desenvolvimento cultural no estado”, analisa. As
propostas podem ser realizadas em espaços culturais convencionais – como um
teatro, um museu, um arquivo público ou biblioteca – e também em espaços que
funcionam ou possuem possibilidades reais para funcionar como centros e elos de
difusão, fruição, formação e produção de conteúdos artístico-culturais.
Uma das
novidades do Agitação Cultural é o pagamento das propostas em parcela única, o
que permitirá o cumprimento do calendário de ações em toda a Bahia. As
propostas selecionadas são provenientes de Salvador e região metropolitana,
além de ações culturais dos territórios Baixo Sul; Extremo Sul; Litoral Sul;
Costa do Descobrimento; Litoral Norte- Agreste Baiano; Recôncavo; Semi-Árido
Nordeste II; Portal do Sertão; Sisal;
Piemonte Norte do Itapicuru; Sertão do São Francisco; Itaparica; Irecê;
Piemonte da Diamantina; Chapada Diamantina; Bacia do Jacuípe; Piemonte do
Paraguaçu; Vale do Jiquiriçá; Vitória da Conquista; Médio Rio das Contas;
Sertão Produtivo; Bacia do Rio Corrente; Bacia do Paramirim; e Velho Chico.
Propostas – Com o
objetivo de apoiar a dinamização cultural em espaços públicos e privados, o
Agitação Cultural destaca-se como um edital que contempla ações de diversos
segmentos culturais, com possibilidade de acontecer com frequência mínima de
uma vez por mês, em um período de três a seis meses, sendo o teto de apoio por
proposta de R$ 150 mil com projetos que serão realizados de janeiro a julho de
2016. Durante todo o primeiro semestre de 2016, de quarta-feira a domingo,
serão exibidas programações de diferentes linguagens, como por exemplo, Dança;
Audiovisual; Teatro; Artesanato; Cinema; Música; Formação; Literatura; Circo;
Culturas Digitais; Culturas Populares; Manifestações Culturais e Segmentos
integrados.
Comissão – A
comissão temática que analisou as propostas inscritas no edital foi composta
por representantes da SecultBA, profissionais de reconhecida atuação em cada
uma das linguagens, membros da sociedade civil organizada, de notório saber em
suas áreas, e representantes do Conselho Estadual de Cultura (CEC).
Para a
produtora, gestora cultural, mestranda da Universidade Federal da Bahia (UFBA)
e pesquisadora do tema equipamentos culturais, Fabiana Pimentel, membro da
comissão temática de seleção, os espaços culturais são importantes pontos de
encontro entre a produção artística, o público e a cidade, por exercerem um
papel fundamental na dinamização cultural local e na promoção de uma cultura
cidadã. “O Edital Agitação Cultural abriu uma porta importante porque
chama a atenção a este segmento cultural que enfrenta desafios muito grandes e
que até então estava sem um olhar mais direcionado. É preciso diversificar as
formas de interface entre o poder público e estes atores para que tenhamos uma
rede de espaços culturais mais bem estruturada”, analisa a publicitária. Para
Fabiana, o edital se destaca positivamente por chamar a atenção para um
segmento vital para a dinamização cultural de uma forma mais ampla, que até
então vinha sem espaço na pauta de discussão das políticas públicas para
cultura.
Já o
produtor musical e membro do Conselho Estadual de Cultura da Bahia, Fernando
Teixeira, a principal importância do fomento aos espaços culturais no estado da
Bahia encontra-se na promoção da cultura, intensificando a utilização dos
espaços culturais do Estado, agitando a produção cultural nos territórios,
desta forma beneficiando a cadeia produtiva da cultura e a população em geral.
“Fomentar a cultura é sempre um aspecto positivo, mas como destaque neste
edital, podemos citar este novo conceito de espaço cultural, ou seja, os
eventos culturais serem realizados em qualquer espaço que possibilitem produzir
ações de conteúdo artístico-culturais, como uma aldeia, praça, terreiro,
galpão, salão paroquial, entre outros, e que comporte a proposta de dinamização
cultural”, disse.
Fundo de Cultura do Estado da
Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções
artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura é gerido pelas Secretarias da
Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos
estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito
público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são,
preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam
de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à
iniciativa privada. O FCBA está estruturado em 4 (quatro) linhas de apoio,
modelo de referência para outros estados da federação: Ações Continuadas de
Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados;
Mobilidade Artística e Cultural e Editais Setoriais.
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