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Nesta sexta-feira, 27, voltou a viralizar mais uma vez nas redes sociais, a notícia de que o posto da PRF-Polícia Rodoviária Federal, em Ribeira do Pombal, será desativado. A informação partiu de um dos integrantes da equipe local.
Lembrando que, há cerca de dois anos ,essa mesma notícia havia deixado a população pombalense em polvorosa, mas através de uma grande mobilização da sociedade, além de políticos, fez com que o Ministério da Justiça fosse demovido da ideia.
Como da outra se espera que os poderes constituídos, prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais votados na região, e principalmente a população dos municípios do Semiárido Nordeste II, se unam em protestos veementes contra este fato, que caso venha acontecer, vai piorar de forma considerável a insegurança na região, principalmente no tráfico de drogas, roubos de veículos, e o atendimento aos acidentes de trânsito.
Entendendo o caso
Em 2015 o Ministério Público Federal (MPF) em Paulo Afonso ajuizou ação civil contra a União requerendo a implantação de um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no município de Canudos, no povoado de Bendengó (BR-116), e a adoção de medidas emergenciais para reduzir os riscos da ausência de cobertura policial no trecho.
Além disso, o órgão requer que o procedimento administrativo para a execução da obra de instalação do posto seja concluído e que sejam contratados 16 policiais e disponibilizadas duas viaturas para atuar no local. A ação foi proposta na última quarta-feira, 19 de agosto. De acordo com o MPF, a instalação do posto de fiscalização da PRF no trecho da BR-116, situado entre os municípios de Serrinha/BA e Canudos/BA, faz-se necessária “em virtude do aumento do fluxo de veículos e maior quantidade de assaltos e acidentes, aumentado com a construção da Ponte do Ibó”.
Resposta
Prezado vereador Pedro Mell.
A Polícia Rodoviária Federal tem um projeto em fase de finalização para a construção de uma Unidade Operacional em Bendengó. Esse projeto deve ser finalizado ainda neste primeiro semestre. Existe ainda uma Ação Civil Pública que determina a construção de uma unidade da PRF naquela região, em virtude do fluxo de veículos e dos índices de criminalidade. A mesma Ação prevê também que a PRF tome providências para a lotação de efetivo no futuro posto.
Após a finalização do projeto, será aberto o processo licitatório para construção. Só depois de pronta, a UOP começará a operar. Até lá, os recursos humanos e materiais necessários ao funcionamento do posto serão providenciados.
Por isso, não há que se falar em fechamento da UOP de Ribeira do Pombal. Por dois motivos principais: 1. o fluxo e os índices de criminalidade lá justificam a manutenção do posto e 2. o futuro posto de Bendengó ainda está em fase de projeto, ou seja, passará por um processo longo até a sua efetivação.
Após a finalização do projeto, será aberto o processo licitatório para construção. Só depois de pronta, a UOP começará a operar. Até lá, os recursos humanos e materiais necessários ao funcionamento do posto serão providenciados.
Por isso, não há que se falar em fechamento da UOP de Ribeira do Pombal. Por dois motivos principais: 1. o fluxo e os índices de criminalidade lá justificam a manutenção do posto e 2. o futuro posto de Bendengó ainda está em fase de projeto, ou seja, passará por um processo longo até a sua efetivação.