CONJUNTO JESUÍTA DE 1701 EM BANZAÊ PODE SE TORNAR PATRIMÔNIO DA BAHIA

CONJUNTO JESUÍTA DE 1701 EM BANZAÊ PODE SE TORNAR PATRIMÔNIO DA BAHIA
Um conjunto urbanístico-arquitetônico de origem jesuíta que inclui a Igreja do Senhor da Ascensão, de 1701, praça e casas do entorno, em Mirandela, município de Banzaê, pode se tornar Patrimônio Cultural da Bahia. A ideia surgiu na última quinta-feira (26), na sede do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), em Salvador, em reunião entre a prefeita de Banzaê, Jailma Dantas o diretor geral do órgão, João Carlos de Oliveira e técnicos. A intenção é promover ação transversal que, além do IPAC, inclua a Secretaria de Promoção da Igualdade (Sepromi), dentre outros órgãos estaduais.
“A igreja já é tombada provisoriamente desde 2013, mas precisamos realizar estudos para proteger o desenho urbanístico das missões jesuítas no Brasil”, explica João Carlos. A prefeita destaca a importância histórico-cultural da região. “Ainda temos a riqueza cultural da reserva indígena dos Kiriris, para a qual solicitamos apoio da SEI (Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais) para projeto de Lei que dê novo limite, já que parte da aldeia ficou fora de Banzaê, dividida entre Ribeira do Pombal e Quijingue”.
FINANCIAMENTOS – O diretor do IPAC comenta que o órgão iniciará diálogo com outras instituições para atender a amplitude da ação. Originária do início do século XVIII (1701), a igreja tem 490 metros quadrados de área construída. Segundo o diretor do IPAC, se for tombado, o perímetro terá acesso aos financiamentos estaduais, federais e até internacionais que priorizam bens reconhecidos oficialmente. Ele ressalta que outra opção pode ser projeto para o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) do MinC.