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Agora são 7 adolescentes internados em Curitiba com suspeita do jogo Baleia Azul; cinco tentaram se matar
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Curitiba teve cinco tentativas de suicídio de adolescentes na madrugada
desta terça-feira (18), e, no final da tarde, outros dois casos de
automutilação foram registrados, de acordo com informe divulgado pela
Prefeitura. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os pacientes têm entre 13
e 17 anos, foram atendidos e encaminhados para acompanhamento em Centro de
Atenção Psicossocial (Caps). Em todos os casos, havia sinais de automutilação e
ingestão de medicamentos, o que pode indicar relação ao “jogo” Baleia
Azul, que propõe 50 desafios aos participantes e sugere o suicídio como última
etapa.
Ainda não há confirmação se os casos têm relação com o jogo. A
Prefeitura solicitou investigação à Polícia Federal. Além disso, serão
desenvolvidas atividades de prevenção ao suicídio nas escolas com estudantes
adolescentes, faixa etária alvo do jogo. A ação envolve as secretarias
municipal e estadual de Educação.
No “jogo” Baleia Azul, os adolescentes relatam receber mensagens em
redes sociais com tarefas a serem cumpridas. Nas conversas, um grupo de organizadores,
chamados “curadores”, propõe 50 desafios macabros aos adolescentes, como fazer
fotos assistindo a filmes de terror, automutilar-se desenhando baleias com
instrumentos afiados no corpo e ficar doente.
O Baleia Azul começou como “fake news” (notícia falsa) divulgada por um
veículo de comunicação estatal da Rússia e se espalhou a partir de 2015. Mesmo
sendo fake news, a notícia gerou um contágio, principalmente entre os jovens.
De acordo com especialistas, o jogo não existia, mas com a grande repercussão
da notícia, pode ter passado a existir.
“Orientamos que pais e responsáveis conversem com os adolescentes e
fiquem atentos a sinais de isolamento, perda de vínculo familiar e quadros de
automutilação”, diz o secretário municipal da Saúde de Curitiba, João Carlos
Baracho. De acordo com o Baracho, os postos de saúde são a porta de entrada no
sistema para aquelas famílias que precisam de ajuda. Caso seja necessário, o
posto pode direcionar para atendimento de saúde mental em Caps ou outro serviço
especializado, de acordo com a gravidade do caso.
Seriado
No mesmo sentido, a Secretaria Municipal da Saúde faz um alerta em
relação ao seriado 13 Reasons Why. Os episódios, exibidos pela plataforma de
streamming Netflix, contam a história de uma garota que deixa fitas cassetes
explicando as razões que a levaram a cometer suicídio.
De acordo com a Associação Paranaense de Psiquiatria (Appsiq), obras de
ficção que simbolizam a vida real podem contribuir para fomentar discussões de
temas importantes. A entidade manifestou satisfação em constatar que o seriado
que trata de bullying, depressão e suicídio entre adolescentes tenha provocado
alta de 170% nos acessos ao Centro de Valorização da Vida (CVV), que há 55 anos
atua na prevenção do suicídio no Brasil.
Segundo a Appsiq, porém, “a série 13 Reasons Why peca por não abordar a
questão do adoecimento mental da personagem, não provocar diálogos sobre como o
desfecho dela poderia ser evitado e, principalmente, por dar a impressão de que
buscar ajuda é inefetivo.”
A Appsiq critica também a “glamourização” do suicídio, a utilização do
autoextermínio como instrumento de vingança e o fato de atrelar a ideia de
suicídio à culpabilização. A entidade alerta, ainda, em relação ao efeito
Werther – termo científico pelo qual a publicidade de um caso notável serve de
estímulo para novas ocorrências, contribuindo para a difusão do método,
apologia ou idealização do ato.
De acordo com a coordenadora de Saúde Mental da Secretaria Municipal da
Saúde, Flávia Adachi, os pais e responsáveis não precisam proibir o adolescente
de ver a série, mas devem preferencialmente assistir junto e conversar sobre o
assunto. “Pode perguntar ao filho se ele conhece alguém que já passou por
aquelas situações ou se ele efetivamente já passou por aquilo, tentando deixar
um canal aberto franco de diálogo”, aconselha.
A psicóloga Maria Cristina Barreto, que trabalha na Saúde Mental da
secretaria, na área técnica da infância e adolescência, explica que essa fase
da vida é de grande vulnerabilidade. “O jogo Baleia Azul tem o componente do
‘desafio’. Os adolescentes gostam de desafio, romper limites, desafiar
autoridade”, conta ela. “Já a série afeta mais o adolescente que vivencia
alguma situação de maior sofrimento, tornando-o suscetível a influências que
podem colocá-lo em situação de risco. Então, precisamos ficar atentos a todos
os perfis”, diz.
A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba alerta pais e responsáveis
por crianças e adolescentes e os profissionais da educação e saúde em relação
ao “jogo” Baleia Azul, que propõe 50 desafios aos participantes e sugere o
suicídio como última etapa. Nesta madrugada, a rede municipal de saúde
registrou cinco tentativas de suicídio entre adolescentes de 13 a 17 anos, que
foram atendidos e encaminhados para acompanhamento em Centro de Atenção
Psicossocial (Caps). Em todos os casos, havia sinais de automutilação e
ingestão de medicamentos.
Ainda não há confirmação se os casos têm relação com o jogo. A
Prefeitura solicitou investigação à Polícia Federal. Além disso, serão
desenvolvidas atividades de prevenção ao suicídio nas escolas com estudantes
adolescentes, faixa etária alvo do jogo. A ação envolve as secretarias
municipal e estadual de Educação.
No "jogo" Baleia Azul, os adolescentes relatam receber
mensagens em redes sociais com tarefas a serem cumpridas. Nas conversas, um
grupo de organizadores, chamados "curadores", propõe 50 desafios
macabros aos adolescentes, como fazer fotos assistindo a filmes de terror,
automutilar-se desenhando baleias com instrumentos afiados no corpo e ficar
doente.
O Baleia Azul começou como “fake news” (notícia falsa) divulgada por um
veículo de comunicação estatal da Rússia e se espalhou a partir de
2015. Mesmo sendo fake news, a notícia gerou um contágio, principalmente
entre os jovens. De acordo com especialistas, o jogo não existia, mas com a
grande repercussão da notícia, pode ter passado a existir.
“Orientamos que pais e responsáveis conversem com os adolescentes e
fiquem atentos a sinais de isolamento, perda de vínculo familiar e quadros
de automutilação”, diz o secretário municipal da Saúde de Curitiba, João Carlos
Baracho. De acordo com o Baracho, os postos de saúde são a porta de entrada no
sistema para aquelas famílias que precisam de ajuda. Caso seja necessário, o
posto pode direcionar para atendimento de saúde mental em Caps ou outro serviço
especializado, de acordo com a gravidade do caso.
No mesmo sentido, a Secretaria Municipal da Saúde faz um alerta em
relação ao seriado 13 Reasons Why. Os episódios, exibidos pela plataforma de
streamming Netflix, contam a história de uma garota que deixa fitas cassetes
explicando as razões que a levaram a cometer suicídio.
De acordo com a Associação Paranaense de Psiquiatria (Appsiq),
obras de ficção que simbolizam a vida real podem contribuir para fomentar
discussões de temas importantes. A entidade manifestou satisfação em constatar
que o seriado que trata de bullying, depressão e suicídio entre adolescentes
tenha provocado alta de 170% nos acessos ao Centro de Valorização da Vida
(CVV), que há 55 anos atua na prevenção do suicídio no Brasil.
Segundo a Appsiq, porém, “a série 13 Reasons Why peca por não abordar a
questão do adoecimento mental da personagem, não provocar diálogos sobre como o
desfecho dela poderia ser evitado e, principalmente, por dar a impressão de que
buscar ajuda é inefetivo.”
A Appsiq critica também a “glamourização” do suicídio, a utilização do
autoextermínio como instrumento de vingança e o fato de atrelar a ideia de
suicídio à culpabilização. A entidade alerta, ainda, em relação ao efeito
Werther – termo científico pelo qual a publicidade de um caso notável serve de
estímulo para novas ocorrências, contribuindo para a difusão do método,
apologia ou idealização do ato.
De acordo com a coordenadora de Saúde Mental da Secretaria Municipal da
Saúde, Flávia Adachi, os pais e responsáveis não precisam proibir o adolescente
de ver a série, mas devem preferencialmente assistir junto e conversar sobre o
assunto. “Pode perguntar ao filho se ele conhece alguém que já passou por
aquelas situações ou se ele efetivamente já passou por aquilo, tentando deixar
um canal aberto franco de diálogo”, aconselha.
A psicóloga Maria Cristina Barreto, que trabalha na Saúde Mental da
secretaria, na área técnica da infância e adolescência, explica que essa fase
da vida é de grande vulnerabilidade. “O jogo Baleia Azul tem o componente do ‘desafio’.
Os adolescentes gostam de desafio, romper limites, desafiar autoridade”, conta
ela. “Já a série afeta mais o adolescente que vivencia alguma situação de maior
sofrimento, tornando-o suscetível a influências que podem colocá-lo em situação
de risco. Então, precisamos ficar atentos a todos os perfis”, diz.
Embora
milhares de pessoas acreditem que não passa de uma lenda urbana e que as
pessoas que participam do jogo mortal #Baleia
Azul querem na
verdade é aparecer, podemos afirmar que este game é um risco de morte eminente
para crianças e adolescentes.
Jogo do suicídio
O desafio
e/ou jogo da Baleia Azul, fez duas vítimas fatais no Brasil em menos de oito
dias, Maria de Fátima de 16 anos se matou na cidade de Vila Rica localizada no
Mato Grosso, ela participava do jogo do suicídio e de acordo com sua mãe e
amigos nos últimos dias de vida, ela apresentou atitudes estranhas. A jovem se
atirou dentro de uma represa de grande profundidade na terça-feira (11). Ela
deixou duas cartas e em uma delas estavam descritos os desafios propostos pelo
game mortal.
Outra vítima
fatal deste jogo demoníaco foi Gabriel Antônio de 19 anos, que morava em Pará
de Minas em MG, ele deixou a esposa e uma filha de apenas 40 dias de nascida.
Sua mãe relatou a #Polícia que o filho vinha sendo ameaçado, ele
havia tentado deixar o jogo, mas não foi possível.
Em ambos os casos a polícia está fazendo uma devassa nos
grupos secretos da Baleia Azul, buscando informações sobre os
jogadores e "curadores", que podem ser até mesmo presos por icentivar
o suicídio, por se tratar de um crime previsto em lei.
De acordo
com o portal de notícias G1, uma estudante de 12 anos tentou se matar dentro de
uma escola do Rio de Janeiro. A polícia acredita que ela participava de um
grupo do jogo Baleia Azul e está investigando o caso.
Tentativa de
suicídio dentro de escola
A Delegacia
de Repressão a Crimes Virtuais (DRCI), investiga a tentativa se suicídio de uma
menina de 12 anos dentro de uma escola. A delegada Fernanda Fernandes, afirmou
que testemunhas sobre o caso começaram a ser ouvidas nesta segunda-feira (17).
De acordo
com Fernanda a polícia quer saber quem são os responsáveis por induzirem a
garota ao suicídio, a denúncia da existência de um grupo da Baleia Azul, chegou
até a delegada, depois que a mãe de outra aluna procurou a polícia para relatar
a descoberta da participação de sua filha no jogo.
Fernanda
afirmou que a maior preocupação neste momento é evitar a morte de outros jovem
por causa deste game. Ela relatou que as crianças e adolescentes estão
recebendo ameaças e por isso não conseguem abandonar o jogo, os
"curadores" conseguem os dados pessoais dos jogadores e ameaçam suas
famílias e amigos de morte, caso não cumpram os desafios.
A polícia de todo Brasil faz um alerta aos pais, para que
eles conversem com seus filhos sobre este jogo, deixando claro que
se trata de um crime. Na opinião dos especialistas em segurança as escolas
também devem abordar o tema, para que seus alunos não aceitem convites para
participar dos grupos secretos. #Jogo
da morte
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