Políticos inspiram nomes 'dados' aos bonecos de Judas; tradição se mantém em Feira de Santana

Feitos de materiais recicláveis, como madeira e papelão, o Judas ainda faz parte da tradição de muitos povoados de Feira de Santana e cidades do interior da Bahia. E em um momento como vive a política brasileira, a imaginação corre solta no momento de decidir qual nome dá para os bonecos.

Em Feira de Santana uma loja está vendendo os bonecos de Judas, que custam entre R$ 250 a R$ 300. De acordo com o proprietário da loja, Aládio Marques, os bonecos não têm características de pessoas reais, mas quem compra procura semelhanças.
“O pessoal brinca muito a nível de política, mas a gente não posiciona os nomes de políticos, então as pessoas colocam os nomes que querem e procuram semelhanças”, afirma.

Segundo Aládio, este ano as vendas estão superando o mesmo período do ano passado e ele ainda espera que neste sábado o movimento seja ainda mais intenso. Ele afirma que as pessoas dos distritos de Feira e até mesmo de outras cidades do interior da Bahia compram os bonecos.
“Os bonecos vêm da região de Cruz das Almas e Lage e a tradição é forte, principalmente no interior. Sábado que é o dia especifico e a expectativa é vender muito mais. Sábado de Aleluia é dia da queima de Judas e esperamos mais consumidores. Os bonecos estão com o mesmo preço há três anos, então não é considerado alto”, afirmou.