Sesab confirma 47 mortes por dengue em 2024 na Bahia

'Devemos admitir incêndio como algo natural', afirma secretário da Sema

Enquanto a população do litoral da Bahia se empolga para o calor, praia e as festas do verão, moradores de municípios do semiárido se preocupam com um problema recorrente: os incêndios. Nos últimos dias, foram noticiados focos de fogo em cidades como Rio do Pires, Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e Pilão do Arcado. Acompanhando de perto a situação de Rio do Pires, o secretário do Meio Ambiente, Geraldo Reis, explicou que a recomendação é levar a situação de forma natural. "Dois terços do nosso território fica no semiárido. Temos que nos acostumar com a possibilidade de incêndio e encarar a situação com certa naturalidade". A perspectiva é de aumento de focos de incêndio próximo ao verão e, por isso, o programa Bahia Sem Fogo está sendo reestruturado. "Por conta do custo, até então os equipamentos eram contratados emergencialmente, mas agora, foram realizadas licitações para contratação de horas de vôo de avião e de helicóptero", afirmou o secretário. Quando questionado se há algum plano específico para evitar os focos, Reis apontou que há investimentos na prevenção e nos instrumentos para combater incêndios. "Fazemos trabalho de qualificação de brigadas civis, investimos nos equipamentos e criamos fontes de combate. É necessário também trabalhar os hábitos da população e dos turistas", disse Reis. Para evitar a criação de incêndios, a população deve parar de jogar pontas de cigarros e objetos queimados em estradas, de realizar queimadas e de fazer fogueiras em locais inadequados. No momento, a preocupação maior está em o incêndio chegar à nascente do rio no município de Rio do Pires e em chegar a um local residencial em Luís Eduardo Magalhães. Nenhum dos casos acarretou em perdas de residências, ferimentos ou mortes.