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Foram diversas vezes que o site POMBAL ALERTA, bem como toda a imprensa de Ribeira do Pombal, relataram fatos sobre o triste fim do casamento entre Fundação José Silveira e o Hospital Geral Santa Tereza, no município.
Nesse período foram várias paralisações, em que médicos e funcionários reivindicavam salários atrasados, chegando ao período de até quatro meses. Em todas as greves, os serviços foram retomados com acordos dos respectivos pagamentos, que muitas das vezes também não foram cumpridos, acarretando em novas paralisações.
Por fim, a gota d’água foi o anúncio da saída da Fundação José Silveira da gestão da Unidade Hospitalar, com prazo para acontecer no dia 30 de novembro do corrente ano, já que em 1º de dezembro o COISAN (Consórcio Público Interfederativo de Saúde Nordeste II) assumirá a gestão do Hospital
Com salários atrasados e o temor de um possível calote, os médicos da Unidade Hospitalar resolveram paralisar mais uma vez as atividades desde o último dia 25 de outubro, o que tem causado um transtorno para quem precisa fazer uso do atendimento do referido Hospital. Para piorar, funcionários de serviços gerais, como Portaria e Maqueiros, ameaçam aderir à paralisação.
Na noite da última quarta-feira, 1º, um episódio deixou pacientes de Ribeira do Pombal e região preocupados. O fato se deu após um vídeo ser gravado na recepção do Hospital, onde um homem com o olho direito bastante machucado, ao mesmo tempo em que expelia secreção, bem como uma mulher aparentemente em processo de aborto, aguardavam há horas o atendimento que até o momento da gravação do vídeo, não havia acontecido. Diante do descaso, a Polícia Militar foi acionada para intervir na situação, mas assim que os militares chegaram à Unidade, encontraram o médico responsável pelo atendimento no Centro Cirúrgico, realizando um procedimento. Desta forma os militares não puderam fazer mais nada a não ser passar a real situação para os pacientes. Outro vídeo foi gravado pelo SINDIMED (Sindicato dos Médicos da Bahia), onde o vice-presidente da entidade denunciou a terceirização dos Serviços de Saúde, apontando para uma crise no Hospital Geral Santa Tereza, bem como um possível calote em massa.