No interrogatório, Gabriel disse que há três anos descobriu ser filho de
Edetor, popularmente conhecido como 'Índio', e que no dia do crime foi
até a residência do pai para pedir que fosse reconhecido.
Não ser assumido como filho foi o motivo alegado por Gabriel de Souza
Lima, 22 anos, durante depoimento na sede da 21ª Coordenaria Regional
de Polícia do Interior (Coorpin), na cidade baiana de Itapetinga, para
matar Edetor Pires Vieira, 74. O jovem, que tinha mandado de prisão
expedido pela Justiça, foi encontrado na rodoviária do município, na
madrugada de domingo (10).
No interrogatório, Gabriel disse que há três anos descobriu ser filho
de Edetor, popularmente conhecido como ‘Índio’, e que no dia do crime
foi até a residência do pai para pedir que fosse reconhecido.
Ele contou sobre uma discussão e que ele deu um empurrão em Índio,
derrubando-o no chão. Quando o idoso se levantou, segundo Gabriel, o
ameaçou de morte. Então o jovem pegou uma faca na cozinha e acertou a
vítima por várias vezes.
“As equipes acompanharam as redes sociais do criminoso e sabiam da
tentativa de fuga. Com auxílio das câmeras da rodoviária conseguiram
prendê-lo. Bom refletirmos sobre como a sociedade está violenta. Uma
discussão entre pai e filho terminar desse jeito é lamentável. E o pior é
que a polícia é cobrada por estas mortes”, declarou o diretor do
Departamento de Polícia do Interior (Depin), Flávio Góis.