Morre em Feira de Santana padre esfaqueado há 34 dias no Distrito de Maria Quitéria

O padre Carlos Vianey, que foi atingido por vários golpes de facão na zona rural de Feira de Santana, morreu no início da noite desta sexta (27). O sacerdote estava internado em um hospital particular da cidade desde o dia 23 de março, data em que foi ferido com um facão no distrito de Maria Quitéria.
Segundo o engenheiro João Vianey, sobrinho do padre, o sacerdote sofreu uma parada cardíaca no hospital. Os médicos tentaram reanimá-lo, sem êxito.
O autor do crime foi um homem identificado como Raimundo Marcos Vieira Bento, de 32 anos, que foi preso logo após o delito. Na delegacia, o acusado disse não lembrar do fato, aparentando transtornos mentais.
Padre Vianey tinha 64 anos e 35 de atuação sacerdotal. Durante um longo período, atuou na capela do Hospital Dom Pedro de Alcântara. Atualmente ele estava morando no distrito de Maria Quitéria.

Em estado grave, padre Vianei já passou por várias cirurgias; Arquidiocese lamenta tamanha violência

Dom Zanoni enfatizou que nenhuma pessoa deve estar sujeita a situação de extrema violência, como o que aconteceu com o padre.
O padre Carlos Vianei, de 64 anos, que sofreu uma tentativa de homicídio por volta das 17h de sexta-feira (23), no distrito de Maria Quitéria em Feira Santanaencontra-se internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Unimed.
Ele foi agredido com golpes de facão quando estava em frente a sua casa por um homem que também mora no distrito e foi identificado como Raimundo Marcos Vieira Bento, de 33 anos. Ele golpeou o padre várias vezes no rosto e nas mãos, nos punhos e alegou ter problemas mentais. O acusado está preso.
Foto: Rachel Pinto/Acorda Cidade
O arcebispo metropolitano de Feira de Santana, Dom Zanoni Castro, em entrevista ao Acorda Cidade lamentou a tentativa de homicídio contra o padre e tamanho ato de violência. Ele disse que a Arquidiocese acompanha o caso.
Dom Zanoni informou que padre Vianei fez várias cirurgias, vários procedimentos médicos e precisou ficar em coma induzido e ser entubado. De acordo com ele, o padre no momento não estava a frente de nenhuma paróquia do município e encontrava-se à disposição da cúria para qualquer necessidade.
“A arquidiocese o acompanhou ao hospital, assim como lideranças, comunidade e familiares. Uma situação muito lamentável quando se reflete sobre a superação da violência”, completou.
Dom Zanoni enfatizou que nenhuma pessoa deve estar sujeita a situação de extrema violência, como o que aconteceu com o padre.