TUDO SOBRE A MORTE DO ARTISTA PLÁSTICO NADINHO

Sete testemunhas foram ouvidas nesta sexta-feira (14) como parte da investigação da morte do artista plástico Manoel Arnaldo dos Santos, o Nadinho, de 61 anos. O crime ocorreu no dia 21 de abril passado durante uma ação policial em Candeias, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) (ver aqui). Segundo o G1, as audiências ocorreram no fórum da cidade.

Dez testemunhas foram convocadas para esta sexta, mas três não compareceram. Por isso, uma nova audiência foi marcada para o dia 9 de novembro. Após ouvir as testemunhas, o juiz vai interrogar os acusados. Três policiais militares são acusados pelo Ministério Público no crime de homicídio doloso [quando há intenção de matar].

Três dos seis policiais militares envolvidos na morte do artista plástico Arnaldo Filho, de 61 anos, também conhecido como Naldinho, que foi baleado neste sábado (21) na cidade de Candeias (lembre aqui), foram afastados das atividades operacionais. De acordo com o site do jornal Correio, eles foram afastados para acompanhamento com a equipe de psicologia do Departamento de Promoção Social (DPS) da Corporação, no entanto, irão responder ao Inquérito Policial Militar instaurado. Segundo a PM, os policiais afastados foram os três que atenderam o primeiro momento da ocorrência. “Os policiais já foram afastados e o comandante-geral (Anselmo Vasconcelos) determinou rigor e rapidez na apuração”, falou o capitão Bruno nesta segunda-feira (23), em entrevista à TV Bahia. A in vestigação está sendo feita pela Corregedoria da PM.

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Moradores de Candeias, na região metropolitana de Salvador, fizeram uma caminhada na tarde deste domingo (22) e lotaram a missa realizada na igreja da cidade, após a morte do artista plástico Arnaldo Filho, conhecido como "Nadinho". Ele era também era professor de artes plásticas e ensinava arte no ateliê que tinha em casa. Arnaldo morreu após ser baleado dentro de casa, na noite de sábado (21). Segundo os familiares da vítima, policiais militares entraram na casa dele em busca por um suspeito e já chegaram atirando no homem, que estaria desarmado. A Polícia Militar alegou que ele portava um revólver e disparou contra a guarnição, da janela de casa, mas a arma falhou. A Corregedoria da instituição apura o caso. De acordo com o G1, o protesto foi com emoção e revolta. Eles levaram quadros do artista e carregaram o caixão até a igreja, onde é realizada uma missa de corpo presente.