Câmara de Vereadores de Candeias é palco de Confusão. “Imprensa de Candeias é comprada”, acusa vereador contra Radialista

Câmara de Vereadores de Candeias é palco de Confusão. “Imprensa de Candeias é comprada”, acusa vereador contra Radialista. Câmara de Vereadores de Candeias é palco de Confusão, entre vereador e radialista.

Veja o relato da confusão, feita pelo Radialista Yancei Cerqueira contra o vereador Arnaldo do PSDB:
Era uma quinta-feira, 28 de fevereiro, último dia do mês e não havia sessão. Houve apenas Audiência Pública, que não foi pública porque realizaram na Sala VIP, e deveria ser no plenário. Entre 3 a 6 vereadores assistiram e aproximadamente 40 pessoas, entre funcionários, assessores e público, estavam no auditório da Casa Legislativa.
Eu (Yancey Cerqueira) estava entre as cadeiras do auditório e o plenário com mais três ou quatro pessoas. De repente, de forma surpreendente ouço o vereador Arnaldo, PSDB, que estava sentado à mesa e se dirigiu para onde estava, gritar para mim e os que me cercavam que a “imprensa de Candeias, onde trabalho há quase 10 anos, é toda comprada”.
Virei-me e questionei: Como assim?
Repete o vereador de forma mais enfática “A imprensa de Candeias é toda comprada”.
De imediato, retruquei e afirmei que ele me respeitasse – no local apenas eu da imprensa estava – e que ele não seria capaz nem homem de afirmar fora (No plenário poderia usar a desculpa da imunidade para dizer o que dizer).
Ainda mais desrespeitoso, o vereador afirmou que se eu botei a ‘carapuça’ era um problema meu, e que também estaria entre os comprados.
Não me contive, e taxativo vaticinei: “Quem é investigado por compra de voto é o senhor, e não a imprensa”.
Disse ainda o vereador que apenas Paulo Martins não era vendido em Candeias.
O vereador retornou à Mesa Diretora, sentou-se e gritou no microfone pra mim (se é grito a expressão), ladrão!
Retruquei e afirmei, mais uma vez que ele era o investigado por compra de voto.
O vereador disse que também o prefeito, com quem trabalho, é investigado.
Perguntei, então, porque quando estava na base ele não falava isso?
Nesse momento, o vereador Gil Soares, ex-presidente da Câmara, me abraçou e me retirou do auditório, numa atitude de preservação do ambiente e para cessar a discussão.
Afirmação
Diante da afirmação, espero, para manter a dignidade do cargo que exerce e que precisa respeitar, o vereador Arnaldo Araújo, que acusou quase todos – radialistas, jornalistas, empresas, proprietários e diretores de Candeias de ‘corruptos’ – comece a apresentar o mais rapidamente possível as provas de que somos ‘comprados’, para não cair no descrédito.

Não se discute o direito de se manifestar por quaisquer meios, mas, acima de tudo, de uma autoridade se espera decência, dignidade e postura.
Se o vereador ainda não entendeu o papel que deve desempenhar, precisa ouvir os assessores, e não vociferar qualquer coisa.
Na vida, todos colhemos vitórias e alguns insucessos, mas não devemos perder o equilíbrio.
Até aceito a irritação do vereador pelas sucessivas derrotas legislativas que colheu nos últimos meses. Porém, ninguém é melhor do que ninguém porque é mais rico financeiramente (e de espírito?).
A não apresentação de provas de que eu e dezenas de profissionais – e falo dos habilitados a exercer o papel de comunicador pelas Leis Brasileiras – passaremos a duvidar do que diz e afirma tal edil. Nem todos são profissionais, apenas se passam por tal.
Se o senhor vereador acha que está acima do bem e do mal, lamento a cidade ter um representante no Legislativo que não sabe viver em ‘democracia”.
Ninguém é obrigado a concordar com as vontades, caprichos e desatinos de outros.
A minha vida honesta, de 43 anos de profissão que honro, ninguém vai macular, muito menos quem responde a processo por compra de voto e se manifestou a invocar o BDM (Bonde do Maluco), uma organização criminosa.
A democracia, a ética, a dignidade e a moralidade, e o povo que o elegeu, esperam uma manifestação do vereador.