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Jornal Tribuna Sisaleira

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Polícia aponta que ataque em Suzano foi planejado por mais de um ano. Investigações preliminares da Polícia Civil apontam que o ataque a uma escola estadual na cidade de Suzano, em São Paulo, foi planejado por mais de um ano. O crime foi cometido por Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, e Guilherme Taucci Monteiro, 17 anos.
A Polícia Civil acredita que a ação foi premeditada em razão de buscas feitas na internet pelos autores do ataque. Eles pesquisaram, por exemplo, sobre o massacre de Columbine, que aconteceu nos Estados Unidos em 1999 e matou 13 pessoas.
A polícia também apura se Luiz Henrique e Guilherme participaram de um fórum na internet chamado Dogolachan na Deep Web, onde há incitação a crimes de ódio e intolerância. “Muito obrigado pelos conselhos e orientações... esperamos não cometer esse ato em vão”, teria escrito um deles no fórum.
Adolescente é suspeito de ser terceiro envolvido no atentado de Suzano
A polícia solicitou à Justiça a apreensão de um adolescente de 17 anos, suspeito de participar do planejamento do atentado a escola Raul Brasil, na cidade de Suzano, nesta quarta-feira (13) (leia aqui). A informação foi confirmada pelo delegado-geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes, nesta quinta-feira (14).
"A terceira pessoa é um adolescente, a apreensão dele já foi sugerida ao juiz da infância e da juventude e o material relacionado com a participação dele já está arrecadado", disse Fontes.
A polícia chegou até o terceiro suspeito depois que o dono do estacionamento onde a dupla de atiradores guardou o carro teria informado sobre a participação de uma outra pessoa. "Ainda não confirmamos a informação, estamos submetendo a fotografia do adolescente ao responsável pelo estacionamento para confirmar. Temos outros dados que fazem crer que esse indivíduo participou pelo menos da fase de planejamento".
Fontes apontaram que a motivação do atentado na escola teria sido por reconhecimento de parte da comunidade, aparecer na mídia: "Esse foi o principal objetivo, não tinha outro", disse delegado. "Não se sentiam reconhecidos, queriam demonstrar que podiam agir como em Columbine, com crueldade", completou.
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