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Fiscalização e adequações de abatedouros em Tucano seguem acompanhadas de perto pelo poder público

Fiscalização e adequações de abatedouros em Tucano seguem acompanhadas de perto pelo poder público

O abate de animais e o comércio de carne em Tucano estiveram em pauta, na manhã desta quinta-feira (09). O Diretor Municipal de Meio Ambiente, Aguinaldo Bitencourt, participou de sessão na Câmara de Vereadores para falar sobre o assunto, esclarecendo dúvidas dos dirigentes e de internautas acerca das adequações necessárias nos abatedouros locais voltados a caprinos, suínos, ovinos e aves.

Segundo Aguinaldo Bitencourt, o município assinou, em 2019, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que constam diversas cláusulas referentes ao cuidados com o meio ambiente inerentes à atividade. Ao ser revisado na atual gestão, verificou-se que apenas uma das cláusulas do documento estava sendo cumprida e outra era seguida apenas parcialmente.

O gestor pontuou que, segundo o TAC, o cuidado e recolhimento apropriado dos resíduos gerados cabe aos abatedouros. Vale ressaltar que os mencionados resíduos possuem alto teor poluente, além de atraírem insetos e parasitas prejudiciais à saúde humana. Dessa forma, a atenção com o tema deve ser redobrada por parte do poder público e dos órgãos sanitários.

“Tivemos uma reunião com a categoria em julho, na qual a conversa fluiu bem entre os presentes. Em agosto, emitimos as notificações com as devidas orientações. O objetivo de tudo isso é garantir a qualidade dos produtos que chegam até a mesa dos tucanenses, diminuindo riscos e evidenciando a boa procedência da carne consumida”, afirmou o Diretor durante a explicação.

Diálogo

A primeira reunião com a categoria aconteceu em 28 de julho, com cerca de 40 empreendedores do ramo de abate. Na ocasião, foi reforçado o compromisso da prefeitura, junto ao Ministério Público, de fiscalizar as atividades ligadas ao setor.

Além disso, o momento de diálogo permitiu que os empresários expusessem suas principais demandas e dúvidas, a fim de que os próximos passos de adequação ao TAC fossem dados da melhor forma.

Também foram discutidas a fiscalização dos pontos de venda e as condições de comercialização das carnes, como temperatura de acondicionamento dos produtos, embalagens, entre outros pontos.


FONTE SECOM

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