Barreiras: Escola alvo de ataque que matou cadeirante retorna às aulas nesta terça

As aulas na escola municipal Eurides Santana, em Barreiras, no Extremo Oeste, voltaram nesta terça-feira (4). O local foi alvo de um ataque no último dia 26 de setembro, quando a cadeirante e aluna Geane da Silva Brito, de 19 anos, foi morta a tiros e golpes de faca. O agressor, um adolescente de 14 anos foi contido após ser atingido por disparos efetuados por policiais que foram ao local após o tumulto gerado.

Segundo a TV Oeste, o retorno às aulas nesta terça foi marcado por tristeza e emoção. Pais e responsáveis pelos alunos foram ao local, acompanhando as crianças. Por conta do ocorrido, nesta segunda-feira (3) foi realizado um culto ecumênico no local com a presença de pais, alunos, professores e demais funcionários.

 

Dois pastores e um diácono participaram do encontro que prestou uma homenagem à Geane da Silva Brito. A secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Barreiras disse que tem oferecido apoio psicológico para estudantes, pais e funcionários da escola.

 

Ainda segundo informações, o jovem acusado pelo crime segue hospitalizado sob custódia. Ele já é considerado apreendido e deve ser encaminhado para alguma instituição assim que receber alta.


Uma cadeirante morreu após um ataque a uma escola de Barreiras, na Bacia do Rio Grande, Extremo Oeste baiano, na manhã desta segunda-feira (26). O fato ocorreu na escola Eurides Sant'anna, que tem gestão compartilhada com a Polícia Militar (PM-BA).

Trajando roupas escuras, encapuzado e portando um revólver calibre 38 e um facão, o acusado teria ameaçado a portaria e se dirigido ao local onde estava a cadeirante, onde efetuou os disparos.

 

Informações preliminares dão conta que o atirador foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Não há mais informações sobre o estado de saúde dele.

 

Devido ao fato, as aulas foram suspensas imediatamente. A suspeita é que o atirador tinha como intenção atirar contra a cadeirante. A motivação do ataque ainda não foi esclarecida. No momento do ocorrido houve pânico na escola, crianças tentaram sair do espaço correndo, alguns pularam muros.

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