Escândalo do Pix: Um dos investigados é proprietário de uma pistola calibre 9 mm

Em mais desdobramentos do "Escândalo do Pix”, nesta quarta-feira (12), a Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber), informou que um dos investigados no esquema é proprietário de uma pistola calibre 9 mm.

De acordo com a Delegacia, a pistola possui registro de Colecionador Atirador e Caçador (CAC) e o Exército Brasileiro apura a regularidade da licença e a manutenção do registro.

 

De acordo com o titular, o proprietário falava muito em "tiro" e ainda não se sabe se continuará com o status de CAC com o avançar das investigações. 

 

“O funcionário da empresa relatava ‘tiro!’. Mas não é só por ser CAC, é porque falava muito em tiro, essas coisas, então eu tive a preocupação de verificar se ele tinha realmente uma arma. Ele é proprietário de uma arma de fogo, e o Exército confirmou que ele é CAC e tinha a pistola”, disse 

 

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O titular da DreofCiber, delegado Charles Leão, revelou ainda não há um valor exato das quantias desviadas e até o momento, o crime é enquadrado como estelionato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

 

LEMBRE O CASO

 

O “Escândalo do Pix”, apura possíveis fraudes que teriam ocorrido por meio de arrecadação de doações para pessoas em estado de vulnerabilidade social, em campanhas divulgadas na Record TV Itapoan, durante o programa Balanço Geral.

 

Citados no esquema, Marcelo Castro e o editor-chefe Jamerson Oliveira foram demitidos da emissora. 

 

Os envolvidos teriam desviado cerca de R$ 800 mil destinados a pessoas carentes que fizeram apelos no programa. O repórter e o produtor foram citados em depoimentos de supostas vítimas. Um dos relatos aponta que Marcelo Castro teria intermediado para colocar o PIX, que seria de um rifeiro famoso, no gerador de caracteres da tela do programa Balanço Geral.

 

Em conversa com o Bahia Notícias, o advogado do jornalista negou o envolvimento do seu cliente no caso. 

 

De acordo com a Polícia Civil, dois jornalistas são investigados e cerca de 20 pessoas, que se apresentam como vítimas e funcionários da TV Itapoan, já foram ouvidas sobre o caso.

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