O ponto de cultura Peleja Sertaneja deixou seu rastro em Andorinha.

O ponto de cultura Peleja Sertaneja deixou seu rastro em Andorinha.

Os artistas do ponto de Cultura Peleja Sertaneja vem em frequente movimentação cultural. Neste domingo 20 de abril, Domingo de Páscoa, ás 10h da manhã,   o Coletivo  Peleja Sertaneja, sob a coordenação da Conselheira Estadual de Cultura, Antônia Lucia Barbosa, partiu em caravana cultural levando cinquenta pessoas para o 4⁰ Encontro de Sanfoneiros na cidade de Andorinha-BA. 

Entre algumas poucas pessoas comuns que seguiram para prestigiar os  artistas, estavam os grupos que compõem o ponto de cultura: grupos Xique-xique de Belmiro Fagundes; grupo Forrajante de José Xavier; grupo Mandacaru, de Bejamim; grupo Jaboticaba de Joãonicio e Noelio; grupo Flor de Laranjeira de Malaquias; grupo Caatigueira de Justino; grupo Craibeira Sertaneja de Aurélio do Acordeon; Tertuliano do Acordeon; o Acordeonista José Cosme de Santana, o Tecladista Paulo Henrique  o garotinho Romântico do Forró, também estavam junto, o  grupo Rochedo do Nordeste de Geógeto,  Dé do Acordeon,    o Poeta Agenor de Jesus Brito e o Cordelista José de Jesus. A viagem seguiu embalada com grande animação dos artistas que mesmo com o balanço do ônibus, tocaram, cantaram e se divertiram durante todo o percurso, tanto de ida, quanto do retorno.  

E para completar a animação, ainda houve uma parada nopovoado de Horizonte Novo, encontrando por lá um salão num boteco, onde os artistas poram-se a tocar e dançarem aproveitando bem a viagem.

A motivação  irradiou a todos e provocou o trianguista Raimundo Avelino que de forma engraçada  criou um mantra que volta e meia colocava: "Vocês tão gostando? Porque eu estou amando. Estou apaixonado!" . Dizia ele.

Chegando ao destino já ás 13h, todos foram recepcionados pelo diretor de cultura e organizador do 4⁰ evento de Encontro dos Sanfoneiros de Andorinha e região, Preto Laranjeira, que com entusiasmo deu as boas vindas a todo.

Após o almoço, já ás 14h, deu-se início ao esperado encontro de sanfoneiros, onde os artistas de Monte Santo  também puderam encontrar o requisitado acordeonista conterrâneo, residente em Euclides da Cunha, Vaninho San. Seguindo o enredo,  a programação  iniciou-se  com  a apresentação do Trinta do Forró, um acordeonista com mais de setenta anos. Na sequência foram alternando-se as apresentações, com Cláudio do Acordeon; sanfoneiro motorista de ônibus, grupo Xique- Xique de Belmiro Fagundes, grupo Forrajante de José Xavier,  que fez a sua  apresentação mostrando bom desempenho no aprendizado na Sanfona.  

Na oportunidade das interações, o Acordeonista Malaquias encontrou -se com seu filho, que já não via a trinta anos. Na sequência das apresentações, entrou em cena o grupo Mandacaru de Bejamim, continuando, foi anunciado Vaninho San, grupo Jaboticaba de Joãonicio e Noelio, Joilson, grupo Laranjeira de Malaquias.

Chegando ás 18h, conforme  solicitei a organização do evento, os artistas de Monte Santo foram chamados a apresentarem sequencialmente por conta do cair da hora. Deram por finalizadas as presentações dos artistas de Monte Santo quase ás 20h, com a apresentação do grupo Craibeira Sertaneja de Aurélio do Acordeon, que Tratou de fechar com chave de ouro as apresentações de Monte Santo, deixando a platéia  animada para as próximas atrações.

Os encontros de sanfoneiros organizados são  oportunidades de apresentação dos artistas da Sanfona que mesmo exercendo a doação do seu tempo e trabalho artistico, conseguem um palco para destacarem suas apresentações e promoverem-se dependendo de seu desempenho artístico.

Neste momento em que a atividade do forró luta pela conquista de seu espaço, os encontros são iniciativas que contribuem para o fortalecimento do forró, para o entretenimento dos artistas, bem como, dos idosos que amam a arte do forró.

Finalizando estas linhas que traçaram o acontecimento que ficará na história e no profícuo trajeto do fortatalecimento do forró raiz, elevo o meu agradecimento a

Iva dos Reis Santana e  José Souza Santana pelo apoio e colaboração, a Preto Laranjeira e a sua equipe, que com tanto zelo  prestigiaram a mim e a todos os que compõe o ponto de cultura Peleja Sertaneja.

Viva a cultura!

Viva o FORRÓ!