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A beleza do céu sertanejo nos olhos da ciência.
Na tarde do dia 31 de julho de 2025, às 17h, na diretoria do Planetário da Universidade Federal da Bahia (UFBA), iniciava-se a formação e o treinamento em conhecimentos astronômicos e técnicos para a instalação do Telescópio Sky-Watcher Explorer 150EQ3 . O curso, que ocorreu por três dias — 31 de julho, 1º e 2 de agosto — foi coordenado pelos professores André Bahia e Eudson Lima.
A capacitação foi disponibilizada para representantes dos clubes de Astronomia de Uauá, Monte Santo e Canudos, cidades que guardam uma ligação histórica com a chamada tríplice triangular da queda do Meteorito de Bendegó. Segundo constatação geográfica do Dr. Lacerda Brito, essas três cidades encontram-se em linha reta, a exatos 35 km do local onde o meteorito caiu, descoberto em 1784 pelo menino Domingos da Motta Botelho.
A formação foi necessária devido à doação de telescópios que será feita aos clubes de Astronomia de Uauá, Monte Santo e Canudos pelo Dr. Lacerda Brito.
Os participantes dessa formação foram: Débora e Mara, de Canudos; o presidente da Academia Brasileira de Letras, Artes e Ciências da Caatinga, Robson Rodrigues, representando Uauá; e eu, representando Monte Santo.
O curso contou com o apoio do Dr. Lacerda, diretor da UFBA; do presidente da Associação de Astrônomos Amadores, Fernando Munaretto; e dos professores Cesar Orrico, André Bahia e Eudson Lima e todo corpo de técnicos do Planetário da UFBA
No primeiro dia de formação, reunidos na diretoria da UFBA, o Dr. Lacerda, junto a César Orrico, André Bahia e outros profissionais presentes na cúpula do Observatório de Astronomia, nos recepcionaram calorosamente, dando-nos as boas-vindas. Dr. Lacerda expressou sua satisfação em receber os clubes de Uauá, Canudos e Monte Santo para essa iniciativa.
Dr. Cézar Orrico, valorizando o momento, disse que o céu do sertão é belíssimo e que, com os equipamentos que serão disponibilizados, poderíamos vê-lo ainda mais magnífico.
O professor André Bahia, com paciência e dedicação, orientou a montagem do telescópio. No manejo de peças, ajustes de campo de visão e calibragem de lentes, todos nós, gradualmente, tivemos acesso ao mesmo conteúdo teórico e prático.
Ao cair da noite, participamos de uma apresentação audiovisual sobre os corpos celestes, projetada no interior da cúpula do observatório, que nos fez sentir como se estivéssemos no centro do universo. Após essa mágica exibição, seguimos para as aulas práticas: observamos a Lua e treinamos a calibragem dos catalisadores e lentes do Niltiniano.
Concluídas as atividades do dia, o Dr. Lacerda, juntamente com César Orrico e André Bahia, celebrou conosco o início dessa fusão de conhecimentos com um jantar especial no Restaurante Japonês na Marina Bahia, sobre as águas da Praia da Preguiça.
No dia 1º de agosto, às 15h, seguimos com os estudos sobre catalisadores, incluindo o uso do laser para encontrar o foco e calibrar as lentes de observação. Mesmo com o céu nublado, a aula experimental aconteceu, utilizando como referência a luz de uma antena ao sul do observatório.
No último dia do curso, 2 de agosto, às 8h40, reunimo-nos no mesmo local. O professor Eudson Lima ministrou uma aula sobre grandes astrônomos, destacando a teoria de Galileu, que, após apuradas observações e estudos, constatou que o Sol está no centro do sistema solar
e que todos os corpos orbitam ao seu redor, sustentados pela energia gravitacional. Recebemos também orientações sobre como aproveitar a câmera do celular para fotografar corpos celestes durante as observações.
Encerrada a formação, despedimo-nos dos profissionais do observatório. Com gentileza e atenção, o Dr. Lacerda nos convidou para um jantar preparado por seu filho, Chef Vitor.
Foram dias incríveis, repletos de partilha de conhecimento e cordialidade.
Minha gratidão ao Dr. Lacerda, a César Orrico, ao professor André Bahia e ao professor Eudson Lima.
Obrigada pela companhia:
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