FAMÍLIAS DE ARACI E BARROCAS BUSCAM AJUDA PARA VOLTAR A SUA TERRA APÓS PASSAR POR TRAGEDIA NO RGS

Rua onde morava o Barroquense Renilson - Imagem Reprodução
O barroquense Renilson Santos, operário da construção civil, que mora e trabalha em Porto Alegre no Rio Grande do Sul, em contato com o JNV nesta segunda-feira (6), relatou os momentos de tensão que viveu junto com sua família diante das fortes chuvas que atingiram a Capital Gaúcha e várias outras cidades.
O conhecido Renilson de Titia contou que precisou subir para o telhado da sua casa, de onde escapou utilizando uma caixa d'água. No momento ele, a esposa e os dois filhos pequenos, estão num abrigo em outra cidade
"Rapaz o negócio foi feio. Encheu, encheu do nada, encheu tudo. A casa que eu morava, fiquei em cima do teto com minha família. Virei a cisterna de água e consegui levar minha família até a ponte e resgataram a gente. Eu passei com a minha família empurrando na caixa, e corpo no meio da rua", contou Renilson
Sobre outros barroquenses que também moram em Porto Alegre, Renilson disse que todos estão bem
Renilson que morava no Bairro Humaitá na Capital, relatou que no primeiro dia de chuva a água já invadiu as casas, e no segundo dia atingiram os telhados: "Uma tragédia muito grande", afirmou o barroquense
Agora o trabalhador tenta enviar sua família para a Bahia, mas deve permanecer no sul. O filho mais velho que está no exercito, trabalha no serviço voluntário no resgate das vítimas.

Já a Araciense Lucimara esta fazendo uma ampnaha para tentar voltar a Araci. Ela também se enontra em situação dificil no Rio Grande do Sul e pretende volta a sua terra natal para fugir do desastre que sua família passou.
"Preciso da ajuda de todos para retornar a minha terra e retomar a minha vida. Aqui tá dificil. Foram muitas perdas e perdemos tudo. Quero recomeçar a minha vida em Araci junto com o meu povo que tanto amo".
Uma família de Araci, cidade situada na região sisaleira da Bahia, enfrentou momentos angustiantes ao serem surpreendidos pelas enchentes que assolaram o estado do Rio Grande do Sul. Residentes da Vila Brás, em São Leopoldo, viram suas vidas virarem de cabeça para baixo quando suas casas foram inundadas pelas águas. A Secretaria de Assistência Social de Araci, que descreveu a situação de emergência em que se encontravam. “A casa em que moravam estava sendo invadida pela água. Diante do iminente perigo, os bombeiros agiram rapidamente para retirar a família da área de risco. No entanto, o local para onde foram levados também estava vulnerável”, relatou um familiar. Com a situação se agravando, um tio da família buscou ajuda em Araci para garantir a segurança de todos. Foi então que uma ponte de solidariedade foi estabelecida, permitindo que fossem levados até Florianópolis. No entanto, a chuva acabou dificultando a locomoção e até mesmo imobilizando o veículo em que estavam. “Foi necessário um trator para puxar o carro que estavam até tirá-los desse lugar de risco”. Diante das adversidades, seis adultos e duas crianças, uma de um ano e outra de três anos, foram resgatados e agora retornam a Araci.

Sobe para 100 o número de mortos após enchentes que atingem o RS

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou para 100 o número de mortos em razão dos temporais que atingem o estado. O boletim divulgado na manhã desta quarta-feira (8) ainda aponta que há outros 4 óbitos sendo investigados. O estado registra 128 desaparecidos e 372 feridosHá 230,4 mil pessoas fora de casa. Desse total, são 66,7 mil em abrigos e 163,7 mil desalojados (pessoas que estão nas casas de familiares ou amigos).

O RS tem 417 dos seus 497 municípios com algum relato de problema relacionado ao temporal, com 1,4 milhão pessoas afetadas. A previsão de chuva para a partir da metade desta semana em áreas já castigadas por temporais volta a deixar o estado em alerta. Imagens feitas pelo satélite Amazônia 1, operado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e obtidas com exclusividade pelo g1 mostram uma visão em escala do antes e depois da maior tragédia do Rio Grande do Sul.

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), recomendou que moradores dos bairros Cidade Baixa e Menino Deus deixem a região. O aviso foi feito na tarde desta segunda-feira (6), após a água começar a subir no local.

A Arena do Grêmio, em Porto Alegre, afirmou que não tem mais estrutura para acolher desabrigados. Além do gramado alagado, a administração afirma que está sem água e luz e, por isso, faz o translado de mais de 300 pessoas a abrigos municipais.

Hospitais de campanha foram montados pelo governo federal para auxiliar pessoas feridas e desabrigadas. No momento, os municípios de Estrela, Canoas e São Leopoldo foram contemplados pelas estruturas..


 

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